E bem quisera que já estivesse em chamas

Escovando a contrapelo a língua portuguesa, Fabrício Tavares de Moraes conduz o leitor por gêneros e temas pouco comuns e muito bem-vindos na literatura brasileira contemporânea. Da tradição gótica ao decadentismo, passando pelo realismo português e pela literatura fantástica, as histórias deste volume exploram o espectro que vai do sagrado ao grotesco de uma maneira absolutamente sem par no Brasil de hoje.

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Descrição

Como já havia feito em À sombra da modernidade, seu notável livro de ensaios, Fabrício Tavares de Moraes mostra, em E bem quisera que já estivesse em chamas, sua primeira obra de ficção, a mesma ambição estética e profundidade intelectual que o caracterizam. Aqui, ele se afirma entre os grandes contistas da Weltliteratur, não apenas pelo estilo — denso, robusto, ora maravilhosamente intrincado, ora admiravelmente sombrio —, mas também pela variedade e intensidade dos temas.

O título e a epígrafe, marcas de todo grande escritor que sabe escolher suas chaves de entrada, já antecipam o tom do livro: perplexidade diante da alegria, a presença quase insuportável do mistério em meio ao sofrimento do mundo e, ao mesmo tempo, um chamado à lucidez e à busca por uma verdadeira iluminação.

Os contos não são fáceis… Mas isso é uma virtude. Eles exigem do leitor atenção plena, releituras, anotações à margem, o retorno constante a páginas já percorridas. Pois aqui o autor parece alcançar, consciente ou não, o que se propôs desde a primeira palavra: um chamado à vigilância espiritual, à percepção de que o mundo visível oculta realidades mais profundas — de dor, sim, mas também de redenção.

— Karleno Bocarro, autor de As almas que se quebram no chão


Os contos de E bem quisera que já estivesse em chamas têm lugar num mundo em agonia (no sentido etimológico da palavra: em luta). Escovando a contrapelo a língua portuguesa, Fabrício Tavares de Moraes conduz o leitor por gêneros e temas pouco comuns e muito bem-vindos na literatura brasileira contemporânea. Da tradição gótica ao decadentismo, passando pelo realismo português e pela literatura fantástica, as histórias deste volume exploram o espectro que vai do sagrado ao grotesco de uma maneira absolutamente sem par no Brasil de hoje.

— Diogo Rosas G, autor de Até você saber quem é

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